Madaíl: "Não se conseguia provar nada"

Presidente da Federação foi ouvido como testemunha no processo sobre alegada viciação da classificação dos árbitros e disse que Pinto de Sousa, o principal arguido, tem a porta aberta para o regresso se ficar provada a sua inocência
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O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) declarou, esta quarta-feira, no julgamento da alegada viciação de classificação de árbitros, no âmbito do processo Apito Dourado, que "embora se dissesse que havia qualquer coisa, não se conseguia provar".
Gilberto Madail, testemunha por indicação do Ministério Público, sublinhou que apenas foi confrontado com o processo Apito Dourado em 2004 e que a FPF alertava a Polícia Judiciaria "sempre que havia uma denúncia". O dirigente acrescentou que foram instaurados processos disciplinares aos visados, após a recepção das escutas telefónicas realizadas na investigação.
Questionado sobre a relação com Pinto de Sousa, um dos 16 arguidos neste processo, Madail insistiu na inexistência de "qualquer relação de amizade" com o ex-presidente do Conselho de Arbitragem.
O presidente da FPF esclareceu que limitou-se "a reconduzir Pinto de Sousa" no cargo de presidente do CA e notou que o antigo responsável pela arbitragem "tem a porta aberta se se provar que é inocente", apesar de considerar que após o Apito Dourado "é complicado".

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